A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de IST/AIDS e Hepatites Virais e a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, iniciou nesta terça-feira (18) ações de conscientização aos profissionais de beleza, estética e tatuadores, quanto às boas práticas nos estabelecimentos da Avenida 13 do Maiobão. A ação faz parte da Campanha Julho Amarelo: Mês de luta contra as Hepatites Virais.
Os técnicos da Vigilância Sanitária Municipal, além das orientações, entregaram panfletos, cartilhas informativas com orientações sobre prevenção e tratamento da doença, e fixação de adesivos educativos nos salões de beleza, estética, estúdios de tatuagens e afins. As atividades vão prosseguir até quarta-feira (20) em outras localidades.
A Secretária Municipal Danielle Oliveira explica que as orientações repassadas pelos técnicos da Vigilância Sanitária são necessárias para a saúde de todos, principalmente para os profissionais e clientes desses estabelecimentos. "Os técnicos em suas abordagens orientam os profissionais sobre os cuidados necessários e os procedimentos que devem ser tomados em caso de infecção. Eles também informam sobre o tratamento gratuito ofertado pelos SUS", reforça a secretária.
A recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde, pontuou a Secretária Danielle.
De acordo com o Coordenador de Vigilância Sanitária Municipal Anderson Almeida Ribeiro, os técnicos da Vigilância Sanitária Municipal estão realizando fazendo abordagens orientativas aos salões de beleza, estética, estúdios de tatuagens com entrega de panfletos, cartilhas informativas com orientações sobre prevenção e tratamento da doença, e fixação de adesivos educativos.
Nas abordagens, eles reforçam ainda que as hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfurocortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical); e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.
"A falta do conhecimento da existência da doença é um grande desafio, pois as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites", explica Anderson Ribeiro.
As atividades vão acontecer nesta quarta-feira (19), na Av. 08, e quinta-feira (20) no Paranã.
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